Síndrome do pânico: sintomas, quais são

A síndrome do pânico é um transtorno mais frequente do que se imagina, responsável por levar inúmeros pacientes ao consultório de médicos como cardiologistas e pneumologistas, que acabam não muitas vezes não conseguem encontrar uma justificativa para as queixas do paciente.  Fique por dentro do assunto, conheça os sintomas da síndrome do pânico e esclareça várias dúvidas sobre essa entidade, que tem se tornando bastante popular.

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A síndrome do pânico é causa de medo e reduz a qualidade de vida. (Foto: divulgação)

O que é o transtorno do pânico

O transtorno do pânico é um distúrbio psiquiátrico onde há ocorrência súbita e espontânea de um ataque de pânico, ou seja, o paciente sente várias alterações que provocam intenso desconforto físico, sensação de morte iminente e medo, muitas vezes confundido com ataques cardíacos ou acidente vascular encefálico.

No momento do ataque a pessoa acaba se desligando do ambiente e passa a prestar atenção somente nas reações de seu corpo, o que faz com que o quadro clínico piore. Os sintomas costumam durar menos de uma hora e podem ocorrer mais de um episódio por dia ou apenas alguns durante todo o ano.

Principais sintomas

Em uma parte das ocorrências desse problema, o paciente busca atendimento médico após a crise ter sessado, e frequentemente seus sintomas são confundidos com os de outras patologias. O quadro clínico típico de síndrome do pânico é caracterizado por alguns ou todos os seguintes sintomas:

  • Ansiedade intensa e medo;
  • Sensação de morte iminente;
  • Palpitação (batedeira no coração);
  • Sudorese fria;
  • Tremor;
  • Dor em região precordial;
  • Dificuldade para respirar;
  • Agorafobia – medo de frequentar locais públicos, onde seria difícil encontrar ajuda no caso de um ataque de pânico;
  • Fraqueza nas pernas.
Muitas vezes os sintomas de pânico são confundidos com outras doenças. (Foto: divulgação)

Causas do problema

Entre os principais fatores envolvidos na causa da síndrome do pânico podemos destacar:

  • Uso abusivo ou irregular de medicamentos;
  • Patologias secundárias (como hipotireoidismo e depressão);
  • Uso de drogas ilícitas ou de álcool;
  • Intenso estresse emocional;
  • Predisposição genética.

Tratamento

A primeira decisão a ser tomada é procurar auxílio de um médico psiquiatra, para que seja instituída terapia com medicação antidepressiva ou ansiolítica, ajudando a minimizar os sintomas físicos, que são causados pelo desequilíbrio de importantes neurotransmissores. Também é bastante recomendada a realização de psicoterapia, que ajuda a encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com a ansiedade e os medos.

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A síndrome do pânico pode estar ligada à patologias secundárias como a depressão. (Foto: divulgação)

A síndrome do pânico é uma entidade que provoca sintomas intensamente desconfortáveis, causando sensação de morte e muito medo. Esse problema é capaz de reduzir a qualidade de vida das pessoas, que deixam de sair de casa em função do receio de passarem mal e não receber socorro. Infelizmente os ataques de pânico podem ser confundidos com outras doenças, e por isso é importante saber mais sobre seu quadro clínico.

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