Mais de 300.000 pessoas, das quais 80.000 na América Latina, já tiveram seus computadores infectados por um novo vírus que ataca pelo Skype, de acordo com as informações mais recentes divulgadas pela ESET, empresa especializada em segurança na internet.
Identificada como Win32/Kryptik.BBKB, a praga virtual é na verdade um worm, tipo de programa com código malicioso que pode deletar arquivos do sistema operacional, deixando o computador infectado vulnerável a outros ataques, ou enviar documentos por e-mail.
Apesar de conseguir identificar esse malware que está se espalhando pelo Skype, justamente no momento em que o serviço foi integrado ao popular mensageiro instantâneo da Microsoft, a ESET ainda não divulgou quais são os prejuízos reais causados por essa ameaça virtual, que se dissemina em alta velocidade pela web.
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Como atua o vírus Win32/Kryptik.BBKB
Conforme as informações da empresa de segurança virtual, o vírus Win32/Kryptik.BBKB se espalha por meio de textos relacionados a fotos no Skype, estando integrado a mensagens enviadas por usuários do serviço, contendo link encurtado pela ferramenta do Google (goo.gl), que pode estar vinculada a algum serviço de hospedagem de arquivos.
Ou seja, o worm pode estar contido em uma mensagem enviada por alguém da sua lista de contatos do Skype, que já tenha sido contaminado por essa praga virtual. A partir daí, ele se espalha automaticamente para outras pessoas, que ao receberem a mensagem de alguém de confiança, acabam clicando nela sem nenhum receio.
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Como se proteger do vírus que ataca pelo Skype
Para quem está se perguntando como se proteger do vírus que ataca pelo Skype, uma boa alternativa é ficar atento a qualquer mensagem recebida através do comunicador instantâneo, principalmente aquelas que contiverem algum tipo de link encurtado, mesmo que tenham sido enviadas por aquele grande amigo.
Além de não clicar nesses links suspeitos, você também deve manter atualizado o seu antivírus e usar outras ferramentas de proteção para a sua máquina. Outra dica interessante é evitar encurtar links pelo serviço do Google, pelo menos até que novos detalhes sobre o vírus sejam divulgados.
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