A defesa do presidente Jair Bolsonaro contra a denúncia por crime de responsabilidade apresentou um enredo para sustentar a tese de que a acusação é um “romance” sem base factual. A estratégia da defesa é desmontar os argumentos da acusação, questionando a credibilidade dos depoimentos e das provas apresentadas.
A defesa argumenta que a denúncia é baseada em conjecturas e não apresenta provas concretas de que o presidente tenha cometido qualquer crime. Além disso, a defesa sustenta que as testemunhas ouvidas na investigação foram influenciadas por motivos políticos e que seus depoimentos são inconsistentes.
A equipe de defesa também questiona a competência do Congresso para julgar o presidente, alegando que a denúncia é um instrumento político usado para punir Bolsonaro por suas decisões administrativas. Além disso, a defesa argumenta que a denúncia viola o princípio da presunção de inocência e que o presidente não teve acesso amplo às provas apresentadas contra ele.
A defesa de Bolsonaro também apresentou um contra-ataque, alegando que a acusação é uma retaliação política contra o presidente, que teria desafiado os interesses políticos e econômicos estabelecidos. Segundo a defesa, a denúncia é uma tentativa de desestabilizar o governo e comprometer a estabilidade do país.
A estratégia da defesa de Bolsonaro busca desqualificar a denúncia e convencer os parlamentares a rejeitá-la. No entanto, a acusação sustenta que as provas apresentadas são robustas e que o presidente deve ser julgado pelo Congresso. O destino da denúncia ainda é incerto e depende da decisão dos parlamentares.