A Alemanha viu um aumento significativo da votação conservadora nas eleições federais, marcando um ponto alto para a extrema-direita desde a Segunda Guerra Mundial. A resultado é um choque para a cena política alemã, que vinha sofrendo com a fragmentação política e a incerteza sobre o futuro do país.

A União Democrata-Cristã (CDU) e o partido amplo liberal (FDP) conquistaram os maiores assentos, respectivamente, enquanto a Partido Alternativa para a Alemanha (AfD), um partido de extrema-direita, alcançou um resultado nunca antes visto, obtendo aproximadamente 10% dos votos.

A AfD, que tem sido considerada políticamente incômoda, tem sido criticada por suas propostas anti-imigrante e anti-islâmicas. No entanto, o partido conseguiu conquistar apoiantes entre setores da população que se sentem descontentes com a política econômica e a gestão do país.

A perda de votos da CDU e do FDP é um sinal de que os alemães estão descontentes com a política e a gestão econômica do país, demonstrando que a cena política alemã está mudando.

A coalizão governamental alemã agora precisará se refazer, com a possibilidade de que a AfD possa ser parte do governo, o que é uma possibilidade inédita na história alemã.

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