De acordo com especialistas, a alergia alimentar é uma condição clínica que afeta cerca de 10% dos cães e gatos. Esse problema costuma envolver reações de hipersensibilidade que ocorre de modo exagerado, logo após os animais entrarem em contato com o antígeno. Saiba mais sobre a alergia alimentar em animais.
A alergia alimentar
Em geral, a reação alérgica que afeta os animais ocorre após os mesmos terem contato direto com o antígeno (substância que desencadeia a reação). Logo após entrar em contato, o organismo reage de forma exagerada e o animal acaba manifestando os sinais e sintomas da doença. Entre os antígenos mais comuns, podemos citar a carne bovina, a soja, o frango, o leite, o trigo e os conservantes em geral.
Os animais acometidos
De acordo com especialistas, animais de todas as idades podem ser acometidos, sendo eu cerca de 50% dos casos são animais jovens, com idade inferior a um ano. Vale ressaltar que o alimento oferecido ao cão ou ao gato, seja ele de origem comercial ou industrial, pode manifestar uma reação, até um ano após a sua ingestão. Algo que torna difícil reconhecer qual o alimento causador da reação alérgica.
Raças mais acometidas
São diversas as raças de cães que podem ser acometidas, sendo que as principais e mais propensas ao desenvolvimento alérgico são:
- Cocker Spaniel;
- Labrador;
- Collie;
- Schnauzer;
- Shar Pei;
- Poodle;
- West Highland;
- Boxer;
- Lhasa apso;
- Teckel.
Aprenda a reconhecer o problema
Em geral, os animais com alergia alimentar podem manifestar:
- Coceira intensa que atinge, face, orelhas, axilas, mebors e a região ventral;
- Lesões avermelhadas espalhadas pelo corpo;
- Inflamação do ouvido de repetição;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Cólicas intestinais intermitentes;
- Queda de pelos focal ou disseminada;
- Descamação.
Realizando o diagnóstico
O diagnóstico da alergia alimentar nos animaispode ser firmado, única e exclusivamente, através da dieta de “eliminação”, durante um período que varia entre 10 a 13 semanas. A deita é baseada em ingredientes que jamais foram ingeridos pelo animal, tais como peixe, carneiro, coelho, carnes de caça, arroz integral, ovos, batatas e outros tubérculos. Durante toda essa fase, não deve ser ingerido nenhum outro tipo de alimento, nem mesmo, petiscos e ossos industrializados. Logo após a melhora significativa do animal e o término do período de teste, opta-se pela introdução provocativa dos alimentos que se deseja investigar, observando-se sempre o período de melhora e piora na manutenção do quadro clínico do animal. Quando ocorre agravamento do cão ou do gato, aquele alimento é dito alergênico e deve ser eliminado da dieta do animal.
Os cães e os gatos também podem sofrer com as manifestações clínicas da alergia alimentar. Após conhecer mais sobre a alergia alimentar em animais, é importante ficar atento às manifestações e buscar a orientação de um especialista, sempre que existir alguma suspeita do problema.
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