As catástrofes naturais que aconteceram em 2011

A primeira presidente mulher da história do Brasil, escândalos envolvendo políticos em todo país, premiações milionárias em realitys shows e loterias, apagão que deixou sete estados da nação no escuro, reconhecimento da união homofóbica, ataques a homossexuais na Avenida Paulista (SP), pacificações em favelas do Rio de Janeiro e muitos outros eventos marcaram o Brasil em 2011. A natureza deu uma “mãozinha” em alguns acontecimentos. Esses são os chamados desastres naturais. Confira os principais eventos naturais que “assombraram” o Brasil e o mundo em 2011.

Alagamento em Franco da Rocha (Foto: Divulgação)

10 de janeiro de 2011 – O estado de Queensland, na Austrália, e parte da região nordeste do país, sofreu com as fortes chuvas que tiveram início em novembro de 2010 e causaram estragos até janeiro de 2011. As enchentes deixaram 35 mortos, além de afetar uma área do tamanho da Alemanha e França juntas. Outro fato que assolou algumas cidades da Austrália foram os registros de ataques de cobras e crocodilos, que levados pela correnteza, passaram a fazer vítimas em cidades que não estavam acostumadas a registrar esses casos.

12 de janeiro de 2011 – O ano mal teve início e as famosas chuvas típicas do mês de janeiro fizeram vítimas. Durante dois dias debaixo de chuva, a cidade de Franco da Rocha, São Paulo, ficou alagada. Para evitar uma tragédia maior a represa Paiva Castro abriu as comportas e mesmo assim, muitos cidadãos locais perderam suas moradias e comércios, porém, diante do trabalho da defesa civil e de voluntários, que resgataram os moradores ilhados através de botes salva-vidas, o desastre não ocasionou nenhuma morte.

Já na região serrana do Rio de Janeiro a situação foi bem diferente, pois as fortes chuvas deixaram centenas de mortos e desaparecidos. Durante dois dias as chuvas registraram 250,2 mm, ou seja, quase a metade de fluxo de água registrado no mês de janeiro que mais choveu na região serrana do Rio de Janeiro, que foi no ano de 2007, quando choveu 517 mm. A tragédia interrompeu a vida de 900 pessoas no Rio de Janeiro nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e Nova Friburgo, que foi a cidade mais atingida, registrando 400 mortos.

Terremoto em Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia (Foto: Divulgação)

15 de janeiro de 2011 – As fortes chuvas também fizeram estragos em Minas Gerais, que registrou cerca de 100 pedidos de declaração de estado de emergência. O problema com o excesso de chuvas se estendeu até o mês de abril. Mais de 1,5 milhão de mineiros foram afetados pelos temporais. Ao todo, 37.569 pessoas foram desalojadas e 4.284 cidadãos foram desabrigados por causa dos fortes temporais. Além disso, foram registradas cinco mortes no estado em decorrência a quedas de raios e 18 mortes por causa de enxurradas e alagamentos.

21 de fevereiro de 2011- Terremoto de 6,3 graus na escala Richter deixa 181 mortos, além de causar desabamentos de prédios em Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia. O local já havia sido atingido por forte tremor em 2010. A catedral do município, que é uma construção que faz parte da história do município, foi parcialmente destruída durante o terremoto.

11 de março de 2011- O Japão sofreu um terremoto que registrou 9 graus na escala Richter e provocou tsunami com ondas de sete metros de altura. A catástrofe natural deixou 20 mil pessoas mortas e desaparecidas. A usina nuclear de Fukushima teve metade dos reatores danificados (três) por causa do evento natural. Foi o maior acidente nuclear registrado desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O evento atingiu a economia do país, pois alimentos foram retirado do mercado nacional e internacional devido ao risco de contaminação.

22 de maio de 2011 – A cidade de Joplin, localizada no sudeste do Estado americano de Missouri, foi atingida por que vitimou mais de 150 pessoas, além de arruinar escolas, deixou cerca de 350 mortos no Alabama e em outros seis locais do sul dos Estados Unidos da América (EUA).

Vulcão chileno Puyehue para aéroportos no Brasil (Foto: Divulgação)

7 de julho de 2011 –  No começo do segundo semestre de 2011 a natureza voltou a “atacar”. O vulcão chileno Puyehue parou o espaço aéreo brasileiro na região Sul do país e causou transtornos para mais de 3,5 mil pessoas. Vários voos que tinham como destino cidades da América do Sul foram cancelados. Os aeroportos de Santa Catarina, Paraná e do Rio Grande do Sul tiveram suas operações suspensas por 24h.

31 de julho de 2011 – a Tailândia foi assolada com fortes chuvas que deixaram 600 mortos. Para que as áreas centrais da capital do país, Bangcoc, deixassem de ficar inundada o governo decidiu abrir as comportas dos canais que passam pela cidade. O problema foi transferido para a periferia do país, que ficou totalmente inundada.

27 de agosto de 2011 – O furacão Irene passou pelo Caribe e chegou na Carolina do Sul, Estados Unidos da América, com uma velocidade de 140 km/h. Ao chegar em Nova York passou a ser uma tempestade tropical, mas por precação muitos moradores deixaram as suas residências e o sistema de transporte público foi fechado. O furacão deixou 44 mortos em 13 Estados, mesmo perdendo força.

23 de outubro de 2011 – Um terremoto de 7,2 graus na escala Richter atingiu a Província de Van, localizada no leste da Turquia, e deixou mais de 600 mortos. Em 9 de novembro, um novo tremor, esse com 5,6 graus na escala Richter, que causou danos na mesma região do primeiro terremoto e deixou 40 mortes. Além disso, muitas pessoas tiveram suas casas e apartamentos interditados devido os abalos na estrutura.

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