Brasileiros dominam principal rodeio nos EUA



O título do esportista Douglas Ferreirana na etapa do maior campeonato de rodeio do mundo o Build Ford Tough Series (BFTS), que foi disputado nos EUA,  deixou claro que os brasileiros estão se qualificando para o esporte e dominando as arenas de rodeio mundo a fora. Outros dois concorrentes que estão no topo da lista da competição também pertencem a terra genuinamente do samba. São eles respectivamente o goiano Valdiron de Oliveira (segundo colocado), e o acreano Robson Palermo (terceiro no ranking).

Na tentativa de quebrar a hegemonia brasileira vem um americano, que está em quarto lugar na competição. Mas além de se preocupar com brasileiros que estão a sua frente no ranking, o peão deve se preocupar com os integrantes que vêm atrás dele, e olha que são dois compatriotas da nação verde e amarela.

“A probabilidade de um brasileiro conquistar o título mundial deste ano é enorme”, comenta a professora também brasileira da Professional Bull Riders, entidade com sede no Colorado responsável por organizar os rodeios.  E ela finaliza: “com certeza só vai dar Brasil na final mundial.”

Essa empolgação toda deve embalar a final do evento, que será em Las Vegas, no fim deste mês. Vence a competição quem permanece mais tempo no lombo do touro bravo, apoiado apenas com uma das mãos.  O tempo mínimo para abrir contagem é de oito segundos.

Mas não basta isso para se tornar um campeão, os juízes também avaliam o controle exercido sobre o animal e o grau de dificuldade oferecido pelo touro. A técnica e o equilíbrio também são avaliados. E nisso tudo os brasileiros saem melhor do que os peões de outros países. Será que há uma técnica canarinho?

 

 

Técnica ” by Brazil”

Alguns competidores dizem que os brasileiros utilizam técnicas diferenciadas para laçar o touro. Um texto no site de rodeios Bullriding News explica, com a ajuda de um vídeo, as diferenças entre o nó utilizado por montadores americanos e brasileiros.

A justificativa de tamanha eficácia do nó praticado nas cordas por brasileiros é que a técnica oferece mais resistência do que a do nó americano. Com isso, na hora que o touro é laçado e balança de um lado para o outro, o nó da típico dos conterrâneos de Pelé oferece mais resistência em ambos os lados, já o outro nó adotado pelos americanos deixa um lado da corda mais frouxa.

Além disso, o posicionamento do nó em relação à espinha do touro é um pouco  diferente,  como conta o veterano Ty Murray, que foi campeão nove vezes do torneio e hoje é conselheiro da PBR.

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