Como o próprio nome diz, a caminhada nórdica vem dos países nórdicos, mais especificamente da Finlândia, onde os praticantes de esqui andavam com bastões para manterem o treino e o corpo em forma para as competições. Se comparada à caminhada comum, a caminhada nórdica, que pode ser praticada em qualquer tipo de solo com o uso de dois bastões, permite que o praticante perca mais calorias e não sofra tanto impacto nas articulações. Por isso, é um esporte que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo mundo.
No Brasil, o esporte ficou conhecido há aproximadamente 2 anos, quando o escritor Paulo Coelho apareceu no programa de Ana Maria Braga, Mais Você, e disse ser adepto dessa modalidade.
Há 3 tipos de bastões que podem ser utilizados na caminhada nórdica: o Walker One, que é o mais simples, o FitWalker Telescópico, que podem ser ajustados à altura do praticante e o Gymstick Health, que tem barra com elástico para exercícios. Todos eles são feitos de fibra de vidro ou de carbono. Além dos bastões, quem pratica essa modalidade deve ter um par de luvas especiais que cobrem as palmas e as costas das mãos.
Os bastões servem para ajudarem a reduzir o impacto e fomentar o movimento dos membros superiores, além de estimular o equilíbrio e os movimentos. Desse modo, a postura corporal torna-se correta e a tensão lombar e a carga na coluna são reduzidas. Para tanto, eles devem medir de 68 a 70% da altura do praticante.
A caminhada nórdica apresenta mais eficiência que a tradicional, apresentando uma queima de 450 calorias por hora enquanto na tradicional, ela é de 280. Além disso, ela envolve 90% dos grupos musculares que participam da redução do impacto nas articulações dos membros inferiores contra 70% utilizados na caminhada clássica, que ainda causa impacto total nas articulações.
Se você pretende praticar esse esporte, comece com caminhadas de 30 a 120 minutos duas vezes por semana. Com o tempo, você vai ficar mais resistente e pode aumentar os períodos. No entanto, se você tiver problemas de cardiopatia alta, a caminhada nórdica não é recomendada.
Essa nova modalidade promete ser uma grande febre no Brasil e no mundo, principalmente por oferecer a maior perda de calorias sem causar impactos nas articulações.
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