A impotência sexual é mais comum do que se pensa pode afetar quatro em cada dez homens com mais de 50 anos. Além de trazer sérios prejuízos, principalmente para a autoestima do paciente, esse problema de saúde pode ser o aviso de que o sistema vascular não está bem, podendo preceder outras morbidades como infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral.
Apesar da importância do quadro clínico e de seu impacto na vida social, o principal fator que faz com que os homens deixem de buscar ajuda e fiquem mais longe de obter tratamento para reverter a disfunção erétil, é a vergonha de expor seu problema. Esclareça dúvidas sobre o assunto e saiba como é realizada a cirurgia para curar a impotência sexual.
Destaque na mídia
A cirurgia para correção da disfunção erétil ainda é tratada como tabu. Prova disso é que a colocação de prótese peniana, a cirurgia corretiva mais comum para esse problema, está no mercado há mais de 35 anos e ainda é pouco popular entre os homens que sofrem de impotência sexual.
Felizmente esse tipo de intervenção cirúrgica tem saído do anonimato, através de personalidades que passaram pelo problema, se submeteram à cirurgia e hoje conversam abertamente sobre o assunto, como é o caso do apresentador Jorge Kajuru.
Quem pode se submeter à cirurgia
O tratamento cirúrgico deve ser realizado em última instância. Esse tipo de intervenção fica reservado para os casos em que o uso de medicação oral contra disfunção erétil e aplicação local de produtos, como prostaglandina, não apresenta bons resultados.
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Pessoas com outras comorbidades, como obesidade mórbida e diabetes (como no caso de Kajuru), além de outras disfunções, principalmente as metabólicas e vasculares, constituem o grupo de risco e que podem se beneficiar com a cirurgia.
Como é realizado o implante
Existem várias técnicas que podem ser utilizadas para colocação de prótese peniana, porém a mais comum, no Brasil, é a que utiliza prótese de silicone maleável. O procedimento é realizado sob anestesia geral.
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O cirurgião abre espaço e cria uma cavidade abaixo da pele do pênis, onde é inserido um bastão de silicone com tamanho adequado ao comprimento do membro do paciente. As estruturas nervosas locais são preservadas, garantindo reação fisiológica aos estímulos e à ereção.
O objetivo da cirurgia é proporcionar firmeza e rigidez ao pênis, para que o paciente seja capaz de realizar a penetração. Vale a pena destacar que não ocorre nenhum comprometimento da sensibilidade e da capacidade ejaculatória, medicante a colocação da prótese de silicone.
Um ponto importante é que, após a cirurgia, o paciente permanecerá continuamente com o pênis enrijecido, contudo, como a prótese é maleável, é totalmente possível acomodar o membro em uma posição que disfarce o volume e garanta mais conforto.
A cirurgia para colocação de prótese peniana ainda é pouco popular entre os homens que sofrem distúrbios de ereção. Indicada em situações em que a medicação oral e tópica não surte os resultados esperados, essa cirurgia é capaz de devolver a autoestima e autoconfiança para o paciente.
1 comentário
Boa noite
Gostaria de me informar mais sobre este assunto,já tomo medicamentos para este fim ,mas não está avendo melhoras siguinificantes e os médicos insistem em me passar remedios como o viagra ou cialis mas o membro não permanece rigido para o ato sexual ,peço ajuda