A adulteração do combustível é um problema sobre o qual todo o consumidor deve ficar atento. O uso de gasolina e álcool de má qualidade pode afetar o rendimento do veículo e ainda prejudicar alguns componentes.
Felizmente, de acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda, esta é a infração que o motorista percebe de forma mais imediata, principalmente devido às consequências que ela traz para o carro (pode causar danos no sistema de injeção, na bomba de combustível, na vela, no bico e em outros componentes). Mesmo assim, é preciso ter uma atenção especial sobre este tipo de crime, já que ele é praticado com bastante frequência em postos de todo o país.
O combustível é batizado sempre que lhe é acrescentada uma substância não permitida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo). Geralmente, as adições mais comuns são a de álcool hidratado, diesel, benzeno e equizano na gasolina, e de água no álcool.
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Como identificar combustível adulterado
Para identificar se a gasolina está adulterada, você pode pedir o teste da proveta. Basta colocar 50 ml de gasolina em um tubo de ensaio de 100 ml e completar com a mesma quantidade de água (50 ml). Feito isso, você deve misturar as duas substâncias, porém sem agitar muito.
Com este procedimento, o álcool que estiver na gasolina vai se separar e se misturar com a água. Assim, a gasolina ficará na parte de cima do tubo e a solução aquosa (água e álcool) na parte de baixo. Caso haja mais de 62,5 ml de solução aquosa é sinal de que a gasolina possui mais álcool do que o recomendado.
Entretanto, é importante destacar que este teste identifica apenas adulterações com álcool. As adulterações feitas com solvente, por exemplo, só podem ser observadas em laboratório. Neste caso, os especialistas recomendam que o motorista fique de olho nas reações do carro. Problemas como dificuldade de partida, perda de potência, aumento do consumo de combustível e irregularidade na marcha lenta podem indicar se você abasteceu o veículo com combustível batizado ou não.
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Como se prevenir
Para não colocar o seu automóvel em risco, o ideal é abastecer no mesmo posto, ou variar o mínimo possível, e sempre exigir a nota fiscal. Com o comprovante em mãos, você vai poder comprovar que abasteceu no local e exigir o reparo dos danos que o produto causou ao veículo.
Agora, é só colocar essas orientações em prática e você, dificilmente, terá algum tipo de problema.
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