Enologia é o nome dado à ciência que estudas os aspectos relacionados ao vinho, sendo estes, desde o plantio, escolha do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento e venda da bebida. Naturalmente derivado deste termo, há o enólogo, o profissional responsável, na área profissional, pela coordenação, supervisão e execução dos aspectos relacionados à produção da bebida. Além disso, este profissional também pode desempenhar papel de vendas, assim como trabalhar aliado ao marketing dos produtos a serem vendidos. Entre os muitos elementos relacionados às aptidões do enólogo, a degustação de vinhos está presente no processo de elaboração e no produto final. É neste estágio que as características “físico-químicas” são elencadas, tendo como próximos passos a decisão e escolhas das possíveis mudanças na bebida.
Agora, para aqueles que já sabem do que se trata a profissão e a ciência e procuram por informações que abram caminho para como se tornar um enólogo, este texto traz em seu conteúdo algumas dicas e orientações sobre o assunto.
A primeira coisa, além de saber do que se trata a enologia, é entender que não basta somente ter sentimentos fortes para com a bebida. Amar ou ser apaixonado por vinhos pode ajudar bastante no processo de aquisição de conhecimento para se tornar um enólogo, mas não é o suficiente para tal. As pessoas que apreciam a prática, mas não tratam esta tarefa como um trabalho profissional, podem ser consideradas, na verdade, somente com pessoas amantes de vinho, e que, também, podem contar com um paladar apurado para a bebida. Sendo assim, se você se encaixa neste quadro, não é problema algum ser apenas um apreciador da bebida, mas, quando se pretende ser um enólogo, é preciso profissionalismo e, também dedicação.
Afora isso, é possível dizer que os primeiros passos para o enólogo é conseguir distinguir os passos importantes para a análise da bebida. Esta análise pode ser dividida em três principais passos: análise visual, análise olfativa e análise gustativa. Sendo que cada uma dessas etapas vão possuir características específicas.
Na análise visual, o aspirante a enólogo pode distinguir os seguintes aspectos: cor, brilho e fluidez. Neste passo é possível determinar os valores do vinho de acordo com a sua intensidade na cor, assim como a limpidez, quando o líquido é posto no copo, junto a uma fonte de luz para a detecção de qualquer partícula que possa comprometer a degustação. A fluidez, muito característica no ato de rodar a taça para verificar a viscosidade, também pode apresentar a riqueza da bebida. Já na análise olfativa, é necessário reconhecer os vários aromas presentes em somente um vinho. O famoso ato de “rotacional” também serve para que o vinho libere seus aromas, fazendo com que o enólogo perceba a intensidade dos aromas, delimitando-o com relação aos elementos presentes, sabendo assim, por exemplo, se o vinho é frutado e quais especiarias estão presentes nele.
A última análise, a gustativa, requer “tato” com a bebida e, é fazendo com que o vinho permaneça alguns segundos (de dez a quinze) na boca, o enólogo deve também fazer com que o líquido percorra por toda a boca, fazendo o tocar nas diferentes partes da língua, no intuito de identificar as várias “sensações gustativas”.
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