O mal de Alzheimer é uma doença muito falada, muito comentada mas que poucas pessoas conhecem de fato. Trata-se de uma doença degenerativa, que causa a morte dos neurônios de forma gradual e lenta, afetando o funcionamento da memória, coordenação motora, humor e capacidade de aprendizado.
De causa desconhecida, ele atinge 5% da população a partir dos 60 anos e 15% após os 80. De acordo com o site M de Mulher, no Brasil estima-se que cerca de 700 mil pessoas sofram da doença. Porém muitas pessoas convivem com ela sem sequer saber. Informações divulgadas pelo portal G1 dão conta de que ela passa despercebida por 75% de seus portadores e essa falta de diagnóstico atrasa os cuidados e tratamentos.
Sintomas do Mal de Alzheimer
Até o momento não existe cura para o Alzheimer, porém se descoberta cedo, seus sintomas podem ser amenizados. Cada paciente costuma ser afetado de forma única e diversa, mas existem sintomas em comum que podem ser usados como ponto de partida. A doença é dividida em quatro fases, e muitas vezes costumam ser diagnosticadas somente em estado avançado. Há também quem deixe de procurar tratamento por pensar que não há alternativas e que o problema é natural da velhice.
Também é importante lembrar que muitos destes sintomas iniciais podem ser interpretados erroneamente como efeitos do estresse. Veja quais são eles segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).
– 1º fase
- Dificuldade em lembrar de coisas acontecidas ou aprendidas recentemente (perda da memória de curto prazo)
- Dificuldades em dar atenção a algo.
- Desorientação no tempo e espaço. (não sabe onde está, nem em que dia, mês ou ano)
- Apatia.
– 2º fase
- Dificuldade em reconhecer e identificar objetos
- Dificuldade em executar sequências de movimentos e tarefas simples como escrever ou vestir-se.
- Problemas de linguagem, gerando diminuição do vocabulário e dificuldade de falar.
- Alterações de comportamento.
– 3º fase
- Dificuldade evidente na fala por não conseguir lembrar-se do vocabulário.
- Perda progressiva na capacidade de ler e escrever.
- Piora nos problemas de memória de curto e longo prazo, podendo deixar de reconhecer pessoas.
- Alterações de comportamento agravadas: apatia, irritabilidade, instabilidade emocional, agressividade, ilusões.
- Possível incontinência urinária.
– 4ª fase
- Completa dependência de família e/ou cuidadores.
- Linguagem reduzida a frases simples ou palavras isoladas embora possam compreender e responder com sinais simples.
- Não conseguem mais desempenhar sozinhos tarefas simples como levar um copo a boca.
Prevenção e tratamento:
Não existe prevenção para o Alzheimer, porém estudos indicam que medidas ligadas ao estilo e hábitos de vida são eficientes: não fumar ou beber, ter uma alimentação saudável, controlar níveis de diabetes e pressão arterial, praticar atividades físicas, investir em educação e combater a depressão são as principais delas.
Segundo a revista Ana Maria, o diagnóstico é feito por meio de testes para avaliar juízo, atenção, memória, pensamento, linguagem, percepção e imaginação, além ainda de tomografia cerebral e ressonância magnética. Já o seu tratamento é feito com remédios e terapias para reabilitar funções neuropsicológicas.
Se você perceber alguns dos sintomas descritos acima, especialmente os iniciais procure orientação médica. O diagnóstico precoce pode melhorar muito sua qualidade de vida
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