O Cradtod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), associado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, publicou nesta quarta-feira que um em cada dez ocorrências de síndrome de abstinência alcoólica, que apresentam horas depois da ingestão do último gole, é tão grave que pode levar à morte e os sinais mais graves podem permanecer até 72 horas.
Os sintoma da síndrome são tremores, dor de cabeça, vômitos, sudorese, delírios e desorientação de tempo e espaço, os quais podem evoluir para casos mais graves, como o Delirium Tremens, o qual versa sobre um estado de confusão mental que agrava ao entardecer. Essas crises podem acarretar sequelas neurológicas e até a morte se não foram tratadas a tempo.
Os médicos avaliam que aproximadamente 90% dos indivíduos que extrapolam no consumo de álcool sofrem da síndrome de abstinência de forma leve ou moderada nas primeiras 24 horas depois da ingestão do último gole, e aconselham que os indivíduos que bebam muita água e descansem para ajudar o organismo a se recuperar. A quantidade de álcool e a suscetibilidade de cada indivíduo definem a seriedade do problema.
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