Será divulgada na nona seção do julgamento pela morte de Michael Jackson, que acontece nesta sexta-feira (7), uma entrevista feita com o médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo – sem intenção de matar. Se condenado pode pegar até 4 anos de prisão.
Na entrevista, o médico conta sua versão do que ocorreu horas antes de Michael Jackson passar mal, no dia 25 de junho de 2009. Ele detalha o tratamento que o astro recebeu, incluindo a administração do analgésico propofol.
A gravação tem pouco mais de duas horas e foi conduzida por dois detetives de Los Angeles. Um deles, Scott Smith, irá apresentar a entrevista ao júri, de acordo com o que os promotores disseram ao juiz. A gravação nunca foi revelada anteriormente, nem mesmo uma transcrição de seu conteúdo.
A apresentação da entrevista deve acontecer logo depois que o advogado de defesa, J. Michael Flanagan, finalizar seu interrogatório com toxicologista Dan Anderson, responsável por fazer a pericia no corpo de Michael Jackson, logo após sua morte. Anderson contou ao júri nesta quinta-feira (6) que foi encontrado propofol em diversas áreas do organismo do astro, em seu sangue e também na urina. Tais resultados levaram a perícia a considerar que Jackson morreu em decorrência de uma overdose da medicação, administrada possivelmente pelo médico Conrad Murray.
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