Com a descoberta da gravidez, inicia-se o processo de adaptação a esse novo momento. Durante esse período, o corpo da mulher passará por diversas transformações, o que necessita de um acompanhamento clínico de perto. Por isso, logo que se confirma a gestação, o ideal é procurar um atendimento médico para que ele inclua a paciente em um programa específico, além de orientar a futura mamãe e iniciar a realização de alguns exames. A esse programa denominamos pré-natal. Confira quais são os exames que deverão ser realizados nesse período.
Compreendendo o pré-natal
A realização do pré-natal deve ser iniciada o quanto antes, ou seja, assim que a mulher descobre estar grávida, ela deverá buscar um acompanhamento médico e iniciar o pré-natal. É possível escolher entre a procura de orientação de um médico particular ou diretamente num posto de saúde. É importante ressaltar que serão realizadas em torno de seis consultas durante o período gestacional.
São realizadas consultas rotineiras para o acompanhamento e evolução da gravidez, além de iniciar o trabalho de preparação para o parto. As consultas do pré-natal são baseadas em exame clínico, físico com cuidados especiais, em associação com exames laboratoriais. Dessa forma, o profissional poderá avaliar o estado de saúde tanto da mãe, quanto do bebê que está sendo gerado.
Exames laboratoriais realizados durante a gestação
O intuito da complementação da consulta de pré-natal com a realização de exames laboratoriais é o de evitar futuros problemas que possam surgir durante a gestação, tanto no bebê, quanto na gestante.
Hemograma completo:
Ele é importante para a avaliação da presença ou não de anemia na grávida. Além disso, possíveis infecções também poderão ser identificadas no exame.
Tipagem sanguínea e fator Rh
Serve para avaliar a presença ou não de compatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto. Quando não há compatibilidade entre o fator Rh, poderá ocorrer a destruição de células vermelhas do bebê, o que denominada a Doença de Eritroblastose Fetal.
Glicemia
Serve para rastreio de riscos para desenvolver uma futura Diabetes Gestacional.
Sífilis (VDRL)
Ela pode ser transmitida para o bebê, podendo ocasionar malformações. Assim, sua detecção precoce é muito importante.
Toxoplasmose
Também pode ser transmitida para o bebê, resultando em graves consequências. A depender da época que é detectada, o médico poderá intervir, indicando o tratamento para a mãe, o que evita as possíveis complicações.
Anti-HIV
Sua investigação é importante, principalmente entre as mulheres que apresentam fatores de risco. Quando positivo, o médico poderá tomar algumas atitudes para evitar a transmissão do vírus para o bebê.
Exame de urina
Verificar a presença ou não de infecção urinária. Quando presente e não devidamente tratada, pode ocasionar partos prematuros e dores abdominais.
Rubéola
Assim como as outras infecções, a rubéola também pode causar malformações graves no bebê. Por isso, sua investigação é essencial.
Hepatite B
Da mesma forma que o vírus da AIDS, o médico poderá intervir quando a mãe for portadora de hepatite B, evitando possíveis consequências futuras para a saúde do bebê.
É importante que todas as mulheres gestantes sejam incentivadas a realizarem o pré-natal, pois ele é essencial na prevenção de possíveis agravos à saúde, tanto da mãe quanto do bebê gerado.
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