Nem todas as pessoas possuem condições de arcar com as mensalidades da graduação, por isso elas acabam recorrendo ao financiamento estudantil. Esta modalidade, a princípio, era oferecida apenas pelo Governo Federal, mas agora os bancos também disponibilizam esta linha de crédito para os clientes.
O Fies e os financiamentos estudantis privados
Os estudantes deixaram de recorrer ao FIES devido ao número de vagas limitadas e ao processo burocrático para conseguir a liberação do crédito. A maioria dos candidatos acabava eliminada por causa dos critérios rigorosos adotados pelo Governo.
A criação do financiamento estudantil privado reconheceu esta carência do FIES, que deixava muitas pessoas sem chance de conquistar o diploma de ensino superior. Os bancos que passaram a atuar neste mercado não adotam as mesmas condições do FIES e nem as mesmas vantagens, mas estão despertando o interesse de muitos estudantes que não estão dando conta das mensalidades.
Enquanto o FIES tem juros de 3,4% ao ano, os demais programas de financiamento estudantil funcionam com uma taxa de juros de 6% e 7% ao ano. Em ambos os casos, o estudante deverá contar com um fiador e terá o dobro da duração do curso para fazer o pagamento da dívida.
Saiba mais: Financiamento Estudantil Itaú
Cuidados ao escolher o financiamento estudantil
O financiamento estudantil só é válido se o estudante tiver certeza de que será um profissional capaz e com perspectiva de melhoria de salário. Ao escolher o financiamento, ele primeiro deve disputar uma vaga do FIES, pois as taxas de juros são as menores do mercado. Se não for possível participar do programa do governo, então é necessário pesquisar o banco com as melhores condições.
Para encontrar o melhor financiamento estudantil privado, o universitário deve analisar o custo, comparando desta forma as taxas de juros com o rendimento da poupança.
Depois de escolher o programa mais adequado para financiar o curso, o estudante deve pagar as parcelas em dia, para que a dívida não cresça através da cobrança de juros sobre juros.
De acordo com os economistas, o estudante deve conversar com sua família antes de solicitar o crédito estudantil. A opção só é realmente válida se o orçamento familiar não comportar a mensalidade. O universitário também precisa estar ciente de todos os aspectos da dívida em que está entrando, já que a cobrança das mensalidades começa seis meses após a conclusão do curso.
Quando o estudante não consegue emprego ou não tem renda para pagar a dívida que fez com o FIES ou outro financiamento privado, o seu nome entra para a lista de inadimplentes.
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