Os bancários estão dispostos a intensificar o movimento de greve. A decisão foi tomada em reunião ocorrida hoje (11) em São Paulo. A paralisação, que começou em 27 de setembro já afetou 9.090 agências de instituições públicas e privadas de todos os estados até o dia de hoje, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Estes números equivalem a 45,28% das agências existentes no Brasil e faz com que a paralisação atual seja a maior em adesão dos últimos 20 anos, além também, parecer seguir busca da marca de paralisação mais longa da categoria.
Outras intenções expostas na reunião, de acordo com o presidente da entidade, Carlos Cordeiro foi a de pedir uma audiência com a presidente Dilma Roussef, além de uma audiência com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, visto que até o momento está irritados com o que chamam de silêncio dos bancos. Em nota, a Contraf-CUT afirmou que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não forneceu qualquer resposta à carta enviada pela confederação no dia 5 e que solicitava a retomada do diálogo.
Em resposta, a Fenaban informou ter feito duas propostas completas e que visavam acordo, além de ter se colocado a disposição do movimento para tratar de eventuais questionamentos e acertos necessários.
Reivindicações:
A paralisação começou após a categoria rejeitar os valores propostos pela Fenaban durante a quinta rodada de negociações referentes à reajustes salariais. A última proposta da Federação era de 8% de aumento, o que corresponde somente a 0.56% de aumento real, porém os grevistas reivindicam reajuste de 12,8%, correspondente a aumento real de 5% e mais a inflação do período. Há também questões referentes à valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados (PLR), extinção da rotatividade, mais contratações, fim de metas abusivas, combate ao assédio moral, maior segurança, melhoria do atendimento ao cliente, dentre outros.
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