A histerectomia é uma das cirurgias ginecológicas mais comuns e consiste na retirada do útero e, em alguns casos, remoção de anexos como trompas de falópio e ovários. A falta de conhecimento sobre o assunto para pessoas que irão passar pelo procedimento, pode gerar ansiedade muito maior do que a necessária. Para esclarecer várias dúvidas sobre o assunto, entende melhor o que é histerectomia.
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Tipos de histerectomia
Existem muitas variações de técnica para realização da histerectomia e a indicação do melhor procedimento é individualizada, pois leva em consideração o quadro clínico e fatores como idade e histórico familiar e pessoal da paciente.
Histerectomia total (completa)
Nesse tipo de cirurgia ocorre a retirada do útero juntamente com o colo do útero, também chamado de cérvix. É a modalidade mais comum de intervenção.
Histerectomia parcial
É realizada a remoção apenas da parte superior do útero (corpo e fundo uterinos), preservando o colo do útero.
Histerectomia radical
Nessa modalidade, que é mais reservada para casos graves, como os de pacientes com câncer de colo de útero, é feita a remoção de todo útero e cérvix e ainda há a retirada da porção superior da vagina e tecidos de suporte.
Na maioria dos casos, um ou os dois ovários são removidos concomitantemente à retirada uterina. É importante ressaltar para pacientes que ainda não atingiram a menopausa, que o tipo de cirurgia onde há remoção de ambos os ovários resulta em parada da menstruação e a possibilidade de ocorrer sintomas da menopausa, como as ondas de calor e ressecamento vaginal.
Como a cirurgia é realizada
O procedimento cirúrgico pode ser realizado por duas vias de acesso, uma através de um corte abdominal e outra através de um corte vaginal. O tipo de cirurgia a ser feita depende do motivo para intervenção e de características da paciente. A técnica mais utilizada para histerectomia ainda é a por via abdominal, que necessita de maior tempo de recuperação.
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Recuperação cirúrgica
Geralmente, a paciente permanece entre 1 a 2 dias internada para observação e cuidados pós-operatórios, sendo que esse período pode se estender para até 4 dias. A recuperação total da histerectomia, normalmente, via abdominal gira em torno de 4 a semanas, enquanto esse tempo é apenas de 1 a 2 semanas no procedimento realizado via vaginal. Em ambas situações é possível retomar as atividades sexuais em 6 semanas.
A histerectomia é uma cirurgia relativamente frequente em ginecologia e, além de diferentes modalidades de intervenção, é possível contar com diferentes vias cirúrgicas. As principais indicações de histerectomia são fibrose uterina, endometriose, prolapso uterino, câncer no útero ou ovários, sangramento vaginal persistente ou dor pélvica crônica.
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