A AIDS, síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é provocada por um retrovírus, o vírus HIV. Ele ataca células de defesa do corpo, deixando a pessoa vulnerável a qualquer doença. Há dois tipos de medicamento que reduzem a potência do vírus, os inibidores de protease, e os inibidores de transcriptase reserva.
O coquetel anti-AIDS é a combinação de várias dessas medicações que permitem a regressão dos sintomas. Muitos ganham peso, melhorando suas defesas, o que é uma esperança para os infectados.
Estudos realizados nos Estados Unidos indicam que as mulheres são mais fracas na luta contra o HIV. Sendo que o vírus progride mais rapidamente nelas do que nos homens, que apresentam níveis semelhantes do vírus no sangue.
Uma equipe do Hospital Geral de Massachusetts, descobriu que uma molécula receptora envolvida no primeiro reconhecimento do HIV no corpo responde diferente nas mulheres.
As pesquisas concentraram-se nas células dendríticas plasmocitóides, as primeiras a reconhecer e lutar contra o HIV no corpo. Constatou-se que, uma porcentagem alta dessas células, em mulheres saudáveis não infectadas, ficou ativas, quando colocadas na presença do HIV-1, em comparação com as mesmas células dos homens.
Segundo os médicos, uma ativação mais forte do sistema imunológico pode ser benéfica nos primeiros estágios da infecção, resultando em níveis mais baixos da replicação do HIV-1.
Haverá um progresso mais rápido da AIDS, se houver uma replicação viral persistente e a ativação crônica mais forte do sistema imunológico. Contudo infelizmente os estudos ainda não foram totalmente concluídos e teremos que esperar por mais novidades nessa área, com esperança e sem preconceito.
Com o avanço dessas pesquisas as mulheres portadoras do vírus HIV terão uma melhor perspectiva em relação ao seu tratamento.
Mesmo assim, a prevenção é atualmente a única arma eficaz contra o vírus HIV. Cuide-se, não ache que o coquetel pode salvar sua vida e leve a vida na brincadeira. A AIDS é séria e mata!
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