Nos últimos anos, o Brasil teve um notável crescimento econômico. Entretanto, apesar de estar entre as maiores potências do mundo, nosso país ainda deixa a desejar quando o assunto é qualidade de vida. Isso fica evidente analisando o seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que o coloca em uma posição intermediária, entre o 80º e o 85º lugar.
Sobre o IDH
O IDH foi criado pelo PNDU (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com o objetivo de avaliar a qualidade de vida das nações. O índice, que vai de 0 a 1, leva em conta os fatores: expectativa de vida, educação e renda per capita.
No segundo item, ele considera a taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais e a taxa bruta de matrículas nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior) em relação à população com 7 a 22 aos.
Segundo o IDH de 2011, o Brasil aparece na 84ª posição, com 0,718 pontos, ficando atrás de vários países da América Latina, como Chile, Argentina, Barbados, Uruguai, Cuba, Bahamas, México, Panamá, Antígua e Barbuda e Trinidad e Tobago.
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IDH na Região Norte
O cálculo do IDH também pode ser adaptado para estados e cidades. A Região Norte, por exemplo, está numa posição intermediária em relação às demais regiões do país. De acordo com os últimos cálculos, o Norte possui um IDH considerado médio-alto, entre 0,750 e 0,780.
É importante destacar que desde quando ele começou a ser calculado, no início da década passada, até 2005, o índice de todas as unidades da federação melhorou. Um dos fatores que levaram a esse crescimento foi a educação, pois em todos o estados seu índice foi o que mais aumentou no período avaliado.
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A descentralização do eixo produtivo também tem favorecido a Região Norte a obter um bom desempenho em seu Índice de Desenvolvimento Humano. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgados em 2010, por exemplo, a região foi a que teve maior aumento de emprego, fazendo com que seus habitantes ganhassem maior renda.
Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, há muita coisa que precisa ser melhorada. A desigualdade social no país ainda é gritante, o que revela uma necessidade urgente de se trabalhar para diminuir esta diferença e oferecer condições básicas de vida a todos. Esperamos que, nos próximos anos, tanto o Norte como as demais regiões do país possam evoluir ainda mais, colocando o Brasil num lugar de destaque no cenário internacional.
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