No Brasil o tributo é praticamente o dobro da média de países emergentes como Argentina e China. Por exemplo, um Volkswagen Gol zero quilômetro custaria R$ 15.600 em vez dos R$ 26.530 se o carro chegasse às lojas sem os impostos que se somam ao longo da cadeia de produção do veículo. A diferença de 38% nos veículos de até mil cilindradas, mas que chega a 40% para as outras motorizações, representam a carga tributária nominal, que inclui as cobranças sobre venda de ICMS(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Impostos no Brasil em comparação aos países emergentes
Os países emergentes aplicam metade dessa carga, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral. De acordo com Amaral, na Argentina a carga tributária acumulada é de cerca de 24%. Nos EUA, a cobrança de impostos também chega a 24% do preço final, na Europa são 30% e na Índia e China, cerca de 20%. No Brasil é de 40%. Brasil tem os impostos mais altos do mundo.
E toda essa cobrança sobra para o consumidor, como também os impostos que se somam ao longo da produção, como os tributos sobre insumos, folha de pagamento, lucro etc. Se a carga tributária for realmente levada em conta, o valor aumenta ainda mais. Segundo Amaral, se o veículo custa 100 e a carga tributária 40, o custo do veículo é 60. A carga sobre o custo é de 67%.
O conselheiro do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) para assuntos tributários e econômicos, George Rugitsky, explica que o impacto desse imposto ao longo da cadeia só vai pesar no último elo, a venda. “Como as montadoras creditam daquilo que eles pagam no nosso preço (autopeças) o que importa é o que se paga na saída, sobre o carro”, diz.
Plano para reduzir impostos
De acordo com o conselheiro do Sindipeças, já faz algum tempo que o setor tenta tratar com o governo Federal uma redução de impostos que incidam sobre o veículo, isso aqueceria as vendas e faria com que os financiamentos aumentassem significativamente. Com o mercado interno aquecido as montadoras invsetiriam na atualização dos veículos e aumento da escala de produção.
5 Comentários
por que tão altos os impostos se as coisas continuam a mesmas ruas,escolas,policias,saude
por que tão altos os imposto se não adianta em nada
as ruas cotinuão as mesmas o policiamento tambem
acontece que brasileiro é muito trouxa, aceita isto com a maior pacificidade. Sabe que é um abuso e mesmo assim compra. No dia que o povinho acordar pra vida e se revoltar dizendo “eu não sou burro sou cidadão” aí sim poderemos chamar isso aqui de democracia.
Pq nao abaixa os impostos p/ 20 ou 30%? Pagamos 40% e na onde o nosso dinheiro para?
pelo jeito tem muito governantes desviando dinheiro p/ suas contas no exterior.
Que país é esse? é a p…. do Brasil!!
O Brasil sempre teve os carros mais caros do mundo. Além de ruins os produtos locais são taxados absurdamente mesmo depois de adquiridos. O Brasil é tido como o país onde um carro é o objeto mais caro do mundo para se manter.
Gasolina ruim e cara.
Pavimentação das vias de péssima qualidade.
IPVA e outros impostos injustos.