A insulina é uma substância responsável por reduzir a glicemia. No entanto, quando a sua produção pelo organismo é insuficiente, o indivíduo precisa aplicar injeções contendo a dose adequada da proteína.
Incluir aplicações de insulina na rotina é bastante complicado, principalmente para quem não tem o costume e não gosta de injeções. Para resolver o problema, uma empresa farmacêutica americana desenvolveu um inalador de insulina, muito mais prático e fácil de usar.
O inalador de insulina da Mannkind
A Mannkind, empresa do ramo farmacêutico criou um inalador de insulina chamado Afrezza. O produto começará a ser comercializado nos Estados Unidos a partir do segundo trimestre de 2014.
Para chegar ao mercado americano, o Afrezza necessita apenas da aprovação da FDA (agência que controla remédios e alimentos nos EUA), que será anunciada ou não no próximo ano.
Os fabricantes afirmam que o inalador de insulina passou por vários testes e praticamente todos apresentaram resultados positivos. O produto tem demonstrado bom desempenho na tarefa de substituir as canetas injetoras de insulina, que são usadas diariamente pelos diabéticos.
A Mannkind acredita que as pessoas com diabetes vão preferir inalar a insulina a aplicar as injeções. O novo método é muito mais fácil e indolor.
Para inalar a insulina é muito simples, basta usar um pequeno inalador, chamado “Dreamboat”, de 12 a 14 minutos. O método deve ser realizado sempre antes das refeições, pois assim a insulina atinge os seus níveis de pico no organismo.
O inalador de insulina da Mannkind chegará ao mercado americano com o mesmo preço das injeções, ou seja, 2 000 dólares anuais. O seu design é compacto e comportado, ou seja, cabe na palma da mão.
O Afrezza não é novidade
O inalador de insulina da Mannkind não é uma completa novidade no mercado. Um produto semelhante já foi desenvolvido e aprovado nos EUA, mas há contestações sobre sua eficácia. A agência de saúde britânica, por exemplo, não recomenda o uso.
O Exubera, inalador de insulina da empresa farmacêutica Pfizer, foi retirado do mercado em 2007, dois anos após o seu lançamento. O fabricante tomou esta decisão em virtude da falta de aceitação do público.
Um dos principais motivos para os diabéticos não aderirem ao inalador foi o preço. O produto da Pfizer era muito mais caro do que as injeções de insulina. Por causa do seu tamanho exagerado, semelhante a um tubo de bolas de tênis, o medicamento também não permitia um uso discreto e prático.
No Brasil, o inalador de insulina da Pfizer foi comercializado por menos de um ano, afinal, chegou ao mercado em maio de 2007.
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