Homens e Mulheres que vivem em São Paulo são os mais insatisfeitos do país com a qualidade de sua vida sexual.
A constatação está nos dados da pesquisa Mosaico Brasil, feita pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em dez capitais brasileiras.
Segundo o estudo o índice dos paulistanos que consideram o sexo regular ou péssimo atinge 25,4% dos homens e 29,1% das mulheres.
A média nacional ficou 20,5% entre os homens e 23,6% entre as mulheres. A pesquisa mostrou ainda
que 81% das mulheres que vivem em São Paulo consideram o sexo como o terceiro fator mais importante para a qualidade de vida. Elas acreditam que a atividade sexual só é menos importante do que ter uma alimentação saudável e tempo de convivência com a família.
Já para os paulistanos, a vida sexual é o quarto fator. Além dos itens citados pelas mulheres, eles apontaram a prática de exercícios regulares como mais importante. A freqüência com que os paulistanos declaram fazer
sexo é três relações por semana, em média. As mulheres responderam ter duas relações, em média.
No entanto, os homens gostariam de ter 5,2 relações, e as mulheres desejam ter 3,5 relações.
Para Carmita Abdo, coordenadora do estudo, o estresse e a correria do dia-a-dia explicam a insatisfação dos
paulistanos. “A mulher mostrou que, para ela, o sexo é um item de qualidade de vida, mas isso não significa
que ela o está fazendo como queria”, disse.
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