Hoje a Câmara dos Deputados deve discutir e votar pela aprovação da chamada “Lei da Palmada”, lei que proíbe a prática comum dos pais brasileiros em impor limites nos filhos através do “tapa na bunda”. As opiniões continuam controversas, há quem é contra os pais baterem nas crianças e há quem não vê mal nisso. Caso aprovada pela Comissão Especial, a lei irá para votação no Senado.
A maioria dos psicólogos e pedagogos defende a punição dos pais que batem nos filhos, como rege a lei. “Mesmo em último caso, a violência não é válida”, defendeu o psicólogo e terapeuta familiar Carlos Zuma. Outros profissionais, entretanto, afirmam que as crianças estão “precisando de tapa na bunda”, como afirma a terapeuta infantil Denise Dias.
Apesar de ser comum, bater na criança não é a única maneira de impor limites. Muitos pais que sofreram isso durante a infância são contra a prática, enquanto outros acreditam que é essencial. O maior problema está quando os pais ultrapassam os limites nos momentos de raiva, já que o filho fez com que eles ficassem bravos, e muitas vezes é quase impossível controlar o emocional, o que pode acarretar em casos mais graves.
Nos Estados Unidos, uma filha de um juiz postou um vídeo na internet mostrando uma cena em que o pai a espancava. Tal acontecimento levou a reflexão: quando a “palmadinha” passa dos limites? Um pai de cabeça quente é capaz de enxergar a linha do limite?
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