Nesta terça-feira, 8 de janeiro, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação divulgou no “Diário Oficial da União” uma nova listagem de cursos que atingiram um resultado insatisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) referente ao desempenho de 2011.
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Instituições que estão na listagem de cursos ruins
A lista de cursos superiores com desempenho ruim em 2011 (consulte aqui) tem 38 cursos de 20 instituições de ensino diferentes, sendo quatro universidades federais (como a Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), cinco universidades particulares (como a PUC-Campinas e PUC-Goiás), quatro institutos federais (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará aparece na relação) e sete centros universitários (o Centro Universitário Padre Anchieta está entre eles).
Medidas cautelares para melhoria dos cursos com notas ruins em 2011
Os vestibulares dos cursos com notas insatisfatórias não serão interrompidos, mas as instituições terão que cumprir medidas cautelares preventivas de ajustes para melhoria da avaliação desse ano. Quem tirou nota igual ou menor que 2 no CPC serão convocadas a estabelecer um protocolo de compromisso junto ao Ministério da Educação (MEC) e terão de emitir relatórios a cada dois meses sobre o andamento das mudanças.
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As instituições terão 60 dias para cumprir as determinações relacionadas ao corpo docente, como por exemplo, contratar novos mestres ou doutores, e 180 dias para se adequar a infraestrutura junto aos parâmetros aceitáveis pelo órgão que fez a avaliação, como criação ou reforma de laboratórios ou bibliotecas.
Suspensão de cursos pelo MEC
Em dezembro de 2012 o Ministério da Educação divulgou a lista de 207 cursos superiores que tiveram seus vestibulares suspensos por terem obtido índice insatisfatório (nota menor de 3) no Conceito Preliminar de Curso nas últimas medições realizadas, em 2008 e 2011. Ao todo, foram afetados o ingresso de 38.794 universitários em instituições que não solucionaram os problemas apontados pelo MEC no CPC.
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