Medalhas das Olimpíadas de Paris 2024 enfrentam novas críticas por desgaste precoce

As medalhas olímpicas, projetadas como um símbolo duradouro de conquistas esportivas, estão enfrentando críticas devido à sua rápida deterioração. Apenas cinco meses após o evento, atletas de diferentes modalidades têm relatado problemas de qualidade, reacendendo a discussão sobre a durabilidade dos prêmios olímpicos.

Dois nadadores franceses, Clément Secchi e Yohann Ndoye-Brouard, recentemente compartilharam imagens de suas medalhas de bronze, exibindo sinais de desgaste significativo, como descoloração e aparência escamosa. Secchi descreveu sua medalha como tendo “pele de crocodilo”, enquanto Ndoye-Brouard ironizou que a peça parecia datar de 1924, não de 2024.

As críticas às medalhas começaram logo após os Jogos. Nyjah Huston, skatista norte-americano que ganhou o bronze na modalidade street, reclamou que sua medalha parecia “ter ido para a guerra e voltado” após pouco uso. A brasileira Rebeca Andrade, vencedora do ouro na ginástica de solo, também evitou usar suas medalhas para evitar arranhões.

Alguns atletas começaram a expressar preocupação com a qualidade e durabilidade das medalhas, perguntando se isso afetaria a capacidade de preservar a memória e a herança olímpica. A experiência com as medalhas olímpicas parece sugerir que a escolha de materiais e técnicas de fabricação pode ter sido inadequada, levando a uma degeneração precoce.

A discussão sobre a durabilidade e a qualidade das medalhas olímpicas volta a ganhar destaque, levantando questões importantes sobre a preservação da memória e da herança olímpica.

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