Mitos e verdades sobre a moleira do bebê

Os bebês recém-nascidos são frágeis e necessitam de vários cuidados especiais. Um assunto que deixa muitas mães preocupadas são as moleiras dos pequeninos, que são bastante delicadas e acabam sendo fruto de várias crendices. Saiba mais sobre o assunto e confira os mitos e verdades sobre a moleira do bebê.

Esclareça alguns mitos e verdades sobre as moleiras dos recém-nascidos. (Foto: divulgação)

Mitos e verdades sobre as moleiras

  • As moleiras são espaços abertos entre os ossos do bebê

Verdade. Chamadas tecnicamente de fontanelas, elas são espaços aberto entre os folhetos ósseos que compõem o crânio da criança. As fontanelas são em número de duas, a mais anterior chamada de Bregma, e uma posterior chamada de Lambda. Ligando cada uma das moleiras existem linhas também abertas, chamadas de suturas.

  • A fontanela não possui função

Mito. Na verdade as fontanelas e suturas possuem a função importantíssima de facilitar o trabalho de parto. Através da aproximação dos folhetos ósseos por esses espaços, resultante de todo esforço do trabalho de parto, a passagem do bebê pelo canal de parto é facilitada.

  • A cabeça das crianças pode ficar deformada após o parto

Verdade. Imediatamente após o parto é natural que alguns bebês apresentam algumas deformidades no crânio, devido às alterações que ocorrem no momento do parto. Entretanto, não é preciso nenhum tipo de preocupação, pois essas imperfeições costumam se resolver sozinhas ainda nos 10 primeiros dias de vida.

Esquema da localização das fontanelas Anterior (Bregma) e Posterior (Lambda). (Foto: divulgação)
  • As fontanelas demoram para fechar

Mito. As moleiras se fecham ainda antes do primeiro ano de vida. Enquanto a Bregma se fecha entre o quinto e o nono mês de vida, a menor, chamada de Lambda, se fecha por volta do terceiro mês.

  • Quando as moleiras se fecham cedo demais pode haver problemas

Verdade. A cranioestenose é uma doença que se caracgteriza pelo fechamento precoce das fontanelas e suturas. O resultado é que o cérebro do pequenino, que deveria crescer principalmente nos primeiro ano de vida, acaba ficando sem espaço para se desenvolver adequadamente, resultando em deformidades cranianas além de graves lesões neurológicas. Esse tipo de problema atinge mais bebês do sexo masculino e acomete 1 em cada 2 mil nascidos.

  • Não se pode apertar as moleiras

Verdade. As moleiras constituem uma região bastante delicada do corpo do bebê, e por mais que se tenha cuidado, não é recomendado ficar apertando ou manipulando a região.

A cranioestenose cursa com mal formações ósseas do crânio. (Foto: divulgação)

Muitas mães, especialmente as de primeira viagem, ficam preocupadíssimas com alguns cuidados especiais para com os recém-nascidos. A moleira é um dos assuntos que mais causa dúvidas e medo nos pais, e conhecer mais a respeito das fontanelas é uma forma de ter mais confiança e evitar danos.

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