Mitos e verdades sobre o HIV

O dia 1º de dezembro é conhecido internacionalmente como o Dia Mundial de Combate a AIDS e tem como responsabilidade despertar a consciência das pessoas para atuar na prevenção da doença. Só no Brasil, mais de 600 mil pessoas estão infectadas pelo vírus HIV e 12 mil morrem todos os anos vítimas da AIDS, um índice alto e preocupante diante de todas as campanhas de conscientização que são realizadas.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é responsável por afetar o sistema imunológico do indivíduo, tornando-o mais vulnerável às infecções oportunistas. No entanto, nem sempre um portador do vírus HIV desenvolve a doença, ele vive na condição de soropositivo e faz um tratamento específico com medicamentos para evitar complicações.

Outro problema apontado pelo Ministério da Saúde é que grande parte das pessoas desconhecem que foram contaminadas pelo vírus HIV. Por isso a realização do exame se aprensenta como recurso fundamental para o diagnóstico. Apesar de todas as iniciativas para combater a AIDS, os pesquisadores ainda não descobriram uma cura para essa grave doença do sistema imunológico e este fato ainda causa pânico entre as pessoas.

Confira os principais mitos e as verdades sobre o vírus HIV:

Mito: O HIV é transmito por copos e talheres compartilhados, picadas de insetos, tosse, espirros ou pelo ar
A afirmativa não confere porque o vírus só pode ser transmitido através do contato com de uma membrana mucosa com a corrente sanguínea. Assim, a transmissão acontece por relações sexuais, transfusão de sangue, agulhas contaminadas e parto.

Verdade: O HIV pode ser transmitido de mãe para filho na amamentação
Sim, o risco exige e requer atenção das mães soropositivas. O vírus normalmente é transmitido na hora do parto, mas caso isso não aconteça, o recém-nascido também corre perigo de ser contaminado no aleitamento. Quase metade das crianças que contraem o HIV das suas mães morrem antes de completar 2 anos de idade.

Verdade: Sexo oral transmite HIV
A prática precisa ser realizada com preservativo porque os fluídos do sexo oral podem desencadear a transmissão do vírus.

Verdade: a camisinha é o único método contraceptivo contra o HIV
O látex do preservativo se revela resistente e impede totalmente a passagem do vírus por contato sexual. O método supera todos os outros quando se trata de DSTs e faz com que não aconteça uma gravidez indesejada.

Verdade: O “coquetel do dia seguinte” consegue impedir o contágio do HIV em alguns casos.
A afirmativa confere, mas não é 100% garantida. O método normalmente é usado em mulheres que sofreram violência sexual ou em profissionais de saúde que ficaram expostos ao vírus. O coquetel deve ser ingerido em até 72 horas.

Mito: qualquer soropositivo desenvolve AIDS em algum momento
Já está comprovado que os medicamentos ajudam o portador do HIV a lidar com o problema e não se sentir ameaçado diariamente. É possível levar uma vida normal com o vírus e não se tornar uma vítima da síndrome.

Mito: Beijo na boca transmite AIDS
A saliva não é uma substância do corpo que transmite o vírus do HIV, mas haverá um risco mínimo se o portador estiver com sangramento na boca.

Verdade: Na África, a AIDS é uma epidemia
Na África Subsaariana a doença ocorre com maior intensidade e mata milhares de pessoas diariamente. Pesquisas apontam que há mais de 42 milhões de infectados no continente, o que corresponde a 70% dos casos de AIDS. Estima-se que até 2025 o índice vai evoluir para 200 milhões de pessoas contaminadas na África.

Verdade: Ninguém morre de AIDS
A pessoa pode ficar debilitada e sem imunidade, mas não morrerá por causa exatamente da síndrome. O motivo está associado à infecção por doenças oportunistas que se desenvolvem com maior gravidade em soropositivos.

Isabella Moretti

Publicitária, pós-graduada em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais. É também empresária e CEO & Founder do ViaCarreira

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1 comentário

  • muito interesante para previnir

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