Morre o ator Sebastião Vasconcelos

Morreu ontem (15) aos 86 anos o ator Sebastião Vasconcelos. O ator estava internado no Hospital Israelita Albert Sabin, localizado na Tijuca (RJ) desde o dia 30 de junho devido a uma pneumonia.

Sebastião Vasconcelos faleceu aos 86 anos após choque séptico e parada cardiorrespiratória. (Imagem: Divulgação)

Embora de acordo com a assessoria do hospital a família não tenha autorizado a divulgação da causa da morte, outras informações dão conta de que Sebastião Vasconcelos faleceu em razão de parada cardiorrespiratória.

A saúde do ator já vinha demonstrando fragilidade nos últimos anos. Em 2002, foi descoberto que sofria com o Mal de Parkison além ainda de problemas com enfisema pulmonar. Sebastião Vasconcelos também sofria com depressão, doença que a companheira do ator, Vilma Costa atribuía a falta de trabalho.

O último papel de Sebastião Vasconcelos na Globo foi no remake de "Cabocla" (2004) (Imagem: Divulgação)

O último trabalho de Sebastião Vasconcelos foi participação na novela “Os Mutantes“, da Record em 2008. Já na Globo, seus último trabalho foi no remake de “Cabocla”, em 2004.

Vida e Obra de Sebastião Vasconcelos

Sebastião Vasconcelos nasceu em Pocinhos, (PB) em 1927 e começou a carreira como ator de teatro em Recife. Já na década de 1950 prosseguiu o trabalho após mudar-se para o Rio de Janeiro.

Sebastião Vasconcelos teve um dos seus papéis mais marcantes em Mulheres de Areia (1993) - (Imagem: Divulgação)

Seu primeiro papel na televisão foi em 1959, interpretando o personagem Jerônimo na novela Cabocla, na extinta TV Rio. Também passou pela TV Tupi e depois foi para a Globo, onde seu primeiro papel na emissora foi na novela O Sheik de Agadir (1967). Na emissora, construiu uma carreira sólida onde ficou conhecido por papéis em Tieta (1989), Riacho Doce (1990), e Mulheres de Areia (1993), Memorial de Maria Moura (1994) e O Clone (2001).

Embora tenha sido conhecido por papéis na televisão, Sebastião Vasconcelos também esteve no cinema. Começou em 1959 no longa “Um Caso de Polícia”. Na carreira cinematográfica seu melhor trabalho foi em “Inocência” (1983) no papel de Martinho Pereira” que lhe rendeu o troféu Candango no Festival de Brasília.

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