Steve Jobs, fundador da Apple morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos. O executivo, que também comprou o estúdio de animação Pixar, estava afastado do comando da Apple desde agosto, cargo do qual estava licenciado por razões médicas desde fevereiro.
Trajetória de sucesso
Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, Califórnia (EUA), Steve Paul Jobs é idolatrado como um gênio que revolucionou a informática e a tecnologia.
A história começa em 1976 quando Jobs e Steve Wozniak fundaram a Apple, historicamente conhecida por ter tornado popular o conceito do computador pessoal. Seu primeiro produto, o Apple I foi produzido no mesmo ano. O segundo produto, nomeado como Lisa não obteve bom desempenho nas vendas especialmente pelo alto preço, mas um ano depois esse fracasso foi compensado com o lançamento do Macintosh.
Houve um período em que Steve esteve fora da companhia. Aconteceu em 1985 por brigas internas com outros executivos. Durante este período passado fora, Jobs se envolveu com a fundação da NeXT, produzindo computadores de alto desempenho e foi co-fundador da Pixar, que na época era Graphics Group, dona de desenhos como Toy Story e Procurando Nemo.
Sua volta a empresa que ajudou a fundar aconteceu em 1996, com a compra da NeXT pela Apple na condição de conselheiro. No ano seguinte, foi elevado a CEO da Apple em um período em que a empresa passava por sérias dificuldades e estava à beira da falência. Ato este que provocou profundas reformulações na situação financeira: dois anos depois e a empresa voltava a ter lucro e que hoje é a maior companhia de capital aberto do mundo.
Com o tempo, Steve Jobs também se tornou a mente criativa e também uma espécie de garoto-propaganda de sua empresa. Idolatrado como gênio visionário, sua personalidade perfeccionista e sua dedicação ao trabalho também eram marcas de sua gestão, especialmente pelo gosto em controlar todos os pontos de produção dos equipamentos. E foi de sua companhia onde mais tarde partiram produtos que revolucionaram a tecnologia e são alvo de cobiça de consumidores em todo o mundo, como, o iPod em 2001, o iPhone em 2007 e o iPad em 2010.
Problemas de saúde.
A luta contra o câncer começou em 2004 quando revelou ter se submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno no pâncreas e se intensificaram cinco anos depois, em 2009 quando foi submetido a um transplante de fígado.
Desde então sua saúde ficou tão em evidência quanto o seu trabalho. A cada nova aparição ficava mais clara a rápida perda de peso e de cabelos. Com isso novas especulações eram lançadas a respeito do futuro da Apple, da qual era muito dependente de sua imagem.
O sinal de alerta aconteceu quando deixou o cargo de presidente-executivo no mês de agosto, quando divulgou em carta que não estava mais em condições de cumprir seus deveres, sem mencionar os motivos de forma clara. O nome escolhido por ele para substitui-lo no cargo que ocupava desde 1997 foi Tim Cook, responsável pela operação diária da empresa. Cook já vinha assumindo o posto durante os períodos em que Jobs se licenciava para tratamento de saúde.
Na ocasião, Steve Jobs declarou que pretendia continuar como empregado, diretor e presidente do conselho da Apple.
Jobs deixa esposa, Laurene Powell e quatro filhos: três de seu casamento com a esposa e uma filha nascida de um relacionamento com a cantora Chrisann Brennan.
Com o tempo, Steve Jobs também se tornou a mente criativa e também uma espécie de garoto-propaganda de sua empresa. Idolatrado como gênio visionário, sua personalidade perfeccionista e sua dedicação ao trabalho também eram marcas de sua gestão, especialmente pelo gosto em controlar todos os pontos de produção dos equipamentos. E foi de sua companhia onde mais tarde partiram produtos que revolucionaram a tecnologia e são alvo de cobiça de consumidores em todo o mundo, como, o iPod em 2001, o iPhone em 2007 e o iPad em 2010.
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