Nos últimos dias a onda de protestos em São Paulo por causa do aumento da passagem de ônibus é crescente. Quem se diz exercendo o seu direito democrático de ir às ruas e reclamar contra o que acha um abuso sente-se reprimido pela polícia. Já a PM alega que os manifestantes descumpriram o acordo para que a passeata fosse pacífica e não teve como deixar de entrar em ação. Líderes do Movimento Passe Livre, que encabeçam a campanha, tem outra versão sobre o acontecido nas manifestações.
Movimentos Passe Livre é convocado para reunião com a prefeitura de São Paulo
A Prefeitura do Estado de São Paulo declarou que vai realizar uma reunião extraordinária na próxima terça-feira, 18 de junho, para discutir a questão do transporte público na capital paulista. Representantes do Movimento Passe Livre (MPL), organizador dos últimos quatro grandes protestos pela diminuição da tarifa de ônibus na cidade, foram convocados à mesa, que terá como intermediários membros do Conselho da Cidade – órgão consultivo da sociedade civil criado no dia 26 de março.
O Movimento Passe Livre luta pelo direito do transporte público ser 100% gratuito e informou que está analisando a proposta de se reunir com a prefeitura e que é a primeira vez que foram convidados pelo prefeito Fernando Haddad (PT) para conversar. Porém, a administração cidade de São Paulo, por sua vez, disse que já foram feitos outros convites, mas que o movimento havia recusado.
Nova manifestação acontece nessa segunda-feira, 17 de junho
Enquanto não há confirmação sobre o comparecimento dos representantes do Movimento Passe Livre na reunião, uma nova manifestação acontecerá, a quinta encabeçada pelo Passe Livre. O protesto está marcada para essa segunda-feira, 17, às 17h, no Largo do Arouche, no centro de São Paulo.
Na reunião de terça-feira, segundo nota da Prefeitura escrita na última sexta-feira, 14 de junho, serão apresentadas aos conselheiros do Passe Livre propostas sobre o transporte em São Paulo, bem como a formação do preço da passagem de ônibus. Também será explicada a evolução dos subsídios dados pela Prefeitura ao longo dos anos no transporte público. O Movimento Passe Livre pede para que o valor da passagem de ônibus volte a R$ 3,00 em vez de ser R$ 3,20.
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