Mortalidade Infantil no Brasil: Avanços e Desafios
A mortalidade infantil é um indicador crítico da saúde e bem-estar das crianças, e no Brasil, há uma história de progresso nesse sentido. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a mortalidade infantil no Brasil registrou uma queda de 73% nas duas últimas décadas.
Mudando o Curso da História
Isso significa que as crianças com menos de cinco anos estão morrendo menos e desfrutando de melhor qualidade de vida. O Brasil está na 3ª posição do ranking de avanço, atrás apenas da Turquia, do Peru e de El Salvador. Estes países se classificaram bem porque obtiveram conquistas principalmente na prevenção de doenças infantis.
Desigualdade e Acesso ao Atendimento Médico
Embora o estudo tenha registrado uma redução drástica nos índices, cerca de 40 mil crianças morreram durante a primeira infância no Brasil em 2011. Este mesmo dado, há vinte anos, era de 205 mil. O relatório procurou justificar porque o Brasil sofreu melhorias com relação à mortalidade infantil e identificou que foram criados programas comunitários e estratégias de saúde para offering cuidados especiais às crianças nos primeiros anos de vida.
Atendimento Médico e Vacinação
As iniciativas ajudaram a expandir o acesso ao atendimento médico e também serviram para diminuir as taxas de desigualdade. Os melhoramentos no atendimento médico e na vacinação contribuíram para o novo índice. Além disso, a qualidade do serviço de saneamento básico, o aleitamento materno, a vacinação, o nível educacional da mãe e o aumento da renda familiar também foram fatores importantes para a queda na taxa de mortalidade infantil.
A Situação Global
No mundo todo, também houve uma queda na mortalidade infantil, mas menos acentuada do que no Brasil. Se em 2011, 6,9 milhões de crianças morreram antes de completar cinco anos, em 1990 o número de óbitos foi de 12 milhões. A situação mais crítica com relação às mortes de crianças com menos de cinco anos está nos países pobres.
Avisos e Perspectivas
No entanto, novas medidas precisam ser tomadas para combater a mortalidade infantil nos próximos anos. Em 2011, 19 mil crianças morreram por dia no mundo. A Unicef realiza esforços para melhorar a situação, apostando em programas de saúde e apoio às famílias mais pobres. Para que os progressos sejam consolidados e novos avanços sejam alcançados, é fundamental a cooperação internacional e a participação ativa da sociedade civil.