Qsymia: o remédio contra obesidade

A obesidade tem se revelado um problema de saúde mundial. De 1980 a 2008, o número de obesos praticamente dobrou, contabilizando mais de meio bilhão de adultos bem acima do peso.

A obesidade é um problema de saúde mundial. (Foto:Divulgação)

Um relatório elaborado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) também revelou que a obesidade mata 2,8 milhões de pessoas por ano, além do que afeta 12% da população mundial. Diante do grande número de obesos, um medicamento foi desenvolvido nos Estados Unidos para tratar o problema.

Saiba tudo sobre o Qsymia

O Qsymia é um medicamento que foi aprovado em 2012 nos Estados Unidos para combater a obesidade. A droga resulta da associação das substâncias fentermina, que servem para reduzir a sensação de fome. A fórmula também inclui topiramato, que contribui com a saciedade e reduz a vontade de comer doces.

A composição do Qsymia inclui os emagrecedores mais potentes da atualidade. O remédio também se revelou mais eficaz no tratamento contra obesidade do que outras drogas, como é o caso do Belviq.

O Qsymia reduz o apetite. (Foto:Divulgação)

O remédio produzido pela Vivus é capaz de promover uma perda de peso corporal de 6% a 10%. De acordo com a agência que aprovou a droga, o medicamento só é indicado para adultos com IMC igual a 30 ou mais. Pessoas com sobrepeso e que sofrem de alguma doença crônica, como diabete ou hipertensão, também podem fazer uso do medicamento.

As gestantes, por sua vez, não podem consumir Qsymia, pois o remédio eleva as chances de malformações fetais, como o lábio leporino. A droga não deve estar presente no tratamento de pessoas que sofrem com glaucoma e hipertireoidismo. Se o paciente sofreu um derrame ou problemas cardíacos há pouco tempo, ele também deve evitar o Qsymia.

O Qsymia apresenta alguns sintomas colaterais. A fentarmina, por exemplo, causa irritabilidade, insônia e boca seca. Se o paciente identificar qualquer sintoma adverso, ele deve consultar um médico. Em geral, o medicamento pode causar formigamento nas extremidades, tonturas, alteração no paladar e constipação.

O Qsymia não deve ser consumido durante a gestação. (Foto:Divulgação)

Para que as melhorias no quadro sejam constatadas, o paciente obeso precisa combinar o uso do medicamento com um estilo de vida mais saudável. Ele deve se submeter a uma dieta com redução calórica e também praticar exercícios físicos.

Ao auxiliar a perda de peso, o Qsymia também contribui com a prevenção de outras doenças, como diabetes e hipertensão. Existe uma expectativa de que o remédio ajuda o paciente a eliminar de dois a quatro quilos por mês.

Isabella Moretti

Publicitária, pós-graduada em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais. É também empresária e CEO & Founder do ViaCarreira

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.