Para quem ainda não sabe, a síndrome do ovário policístico é um condição em que os ovários sofrem com maior produção de andrógenos do que o nível normal, assim os altos níveis destes hormônios podem interferir no desenvolvimento e liberação de ovos como a parte da ovulação. Como consequência, sacos cheios de fluídos ou cistos e quando a mulher sofre deste problema, durante a ovulação não libera ovos, sendo assim uma das principais causas da infertilidade feminina. A infertilidade causada pela síndrome do ovário policístico é resultante pela aglomeração de folículos imaturos, gerando cistos maiores ou caroços, enquanto em sua naturalidade, quando um ovo está maduro, o folículo se rompe para realização a liberação do mesmo que se encaminha até o útero para a fertilização. Quando há a síndrome dos ovários policísticos, os ovos ficam maduros dentro dos folículos todos agrupados, mas não se rompem para liberar os óvulos e isso pode resultar em diferentes problemas como irregularidade no ciclo menstrual, oligomenorréia (menstruação pouco frequente), amenorréia (ausência de menstruação), e uma vez que os óvulos não são liberados, a mulher pode sofrer com problemas para engravidar.
A síndrome do ovário policístico conta com diferentes sintomas, e dentre eles destacam-se além da infertilidade, a dor pélvica, acne e pele oleosa, caspa, calvície de padrão masculino ou cabelos ralos, hirutismo (excesso de pelo em diferentes regiões do corpo, como rosto, peito, dedos e abdômen). Geralmente, as vilãs desta síndrome são as mulheres obesas, e apesar de ser difícil conseguir engravidar, mulheres com este tipo de problema conseguem naturalmente ou utilizando a tecnologia ao seu favor, como a reprodução. Entretanto, é válido ressaltar que mulheres com síndrome de ovário policístico possuem maior probabilidade de sofrer um aborto quando engravidarem. Além disso, o sexo feminino pode sofrer com algumas condições associadas, como por exemplo, doença cardiovascular, síndrome metabólica e diabetes. Por este motivo, o quanto antes a mulher começar a se tratar melhor, isto é, menores serão os efeitos causados pela doença e menor será a dificuldade de engravidar futuramente. Desta forma, o diagnóstico as síndrome do ovário policístico, o médico levará em conta o seu histórico médico e também fará exames da pélvis para realizar a busca de cistos no ovário, e ainda pode fazer ultra-sonografia na vagina e solicitar exame de sangue para a medição dos níveis de hormônios. Mas é possível que o médico também solicite a realização de exames para a medição dos níveis de insulina, colesterol, glicose e triglicerídeos.
Infelizmente para a síndrome do ovário policístico não existe cura, mas todos os sintomas podem ser controlados e amenizados, assim é de grande importância que a doença seja diagnóstica no estágio inicial para evitar o aparecimento dos problemas associados. Existem alguns medicamentos que ajudam a controlar a síndrome, como a pílula anticoncepcional para regulação da menstruação, redução dos níveis de androgênios e redução do aparecimento das espinhas. Há também outros medicamentos que podem ajudar no controle de tais sintomas, como o crescimento dos pelos, pressão e colesterol. Contudo, você deverá mudar um pouco o estilo de sua vida, como começar a praticar exercícios físicos regularmente para ajudar na perda de peso, redução dos níveis de glicose e regulação de insulina com maior eficiência. Saiba que a perda de peso pode auxiliar e muito na diminuição dos problemas de saúde associados a síndrome do ovário policístico, e consequentemente, melhorar seus sintomas.
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