A ausência de um companheiro ou de amigos próximos pode levar a noites de sonos mais estilhaçadas do que as experimentadas por indivíduos que não se sentem solitários, de acordo com uma pesquisa realizada nos EUA.
O estudo publicado a pouco tempo no jornal SLEEP, da Associated Professional Sleep Societies LLC, foi realizado com um grupo de 95 participantes.
Apesar de notar graus diferentes de solidão, nenhum dos participantes era socialmente isolado. Após monitorar seus períodos de sono, os pesquisadores confrontaram os dados com o grau de solidão de cada um.
A principal conclusão foi que, embora a quantidade de sono e a sonolência durante o dia não apresentassem grande modificação, as pessoas que se sentem mais solitárias acordam mais vezes durante a noite, o que compromete a saúde e o descanso. Um resultado semelhante com esse foi adquirido em um estudo realizado em 2002, com adolescentes estudantes.
Na época, a qualidade do sono foi associada à sua percepção de solidão e retraimento. Assim como na pesquisa atual, os participantes apresentavam um sono mais fragmentado na medida em que se sentiam mais solitários.
Para os autores do estudo atual, esses efeitos apontam que, para ter uma boa noite de sono, a sensação de segurança no seu meio social é indispensável. E mais, segundo eles, o sentimento de solidão e o retraimento social são conceitos distintos, isso porque a solidão reflete o retraimento compreendido pela pessoa ou seu sentimento de ser ‘igual’, que pode mostrar uma grande diferença entre as relações que ela almeja e as que ela possui na realidade.
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