SUS passa a oferecer técnica capaz de curar anemia falciforme, trazendo um novo alento para as pessoas que sofrem com essa doença hereditária, responsável por causar alterações nos glóbulos vermelhos.
A cura para anemia falciforme se dá através do transplante de medula óssea, e essa única técnica capaz de livrar os pacientes da enfermidade passa a fazer parte das opções de terapia nas unidades de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Anteriormente, o procedimento só era realizado, no Brasil, em caráter experimental, em projetos de pesquisa, mas com a publicação de uma nova portaria no Diário Oficial da União, na edição da quarta-feira, dia 1º de julho, ele passou a ser autorizado no âmbito do SUS.
SUS passa a oferecer técnica capaz de curar anemia falciforme
Caracterizada pelas alterações nas hemácias, responsáveis por fazer o transporte de oxigênio dos pulmões até os tecidos do corpo, a anemia falciforme acontece quando há a obstrução do fluxo sanguíneo (devido ao formato irregular dos glóbulos vermelhos), prejudicando a oxigenação dos órgãos.
Entre os sintomas da anemia falciforme estão crises de dor, pele e olhos amarelados, infecções frequentes, priapismo (ereção involuntária e dolorosa) e úlceras nas pernas, além de outros. Quem tem o problema, que pode ser detectado logo após o nascimento, com o teste do pezinho, precisa de acompanhamento médico por toda a vida.
Um dos principais tratamentos para anemia falciforme é a transfusão de sangue, mas nem sempre esse procedimento resolve. Nos casos de crises de dor repetidas, reações às transfusões ou quadros neurológicos, a única saída é o transplante de medula óssea.
O procedimento estará disponível em até seis meses no SUS
O transplante de medula óssea para curar anemia falciforme é indicado para os casos mais graves da doença, como os citados acima. Com a medida, o organismo do paciente passa a produzir glóbulos vermelhos saudáveis, acabando com o problema.
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O Sistema Nacional de Saúde tem até 180 dias para incluir o procedimento, tecnicamente chamado de transplante de células-tronco hematopoéticas alogênio, nas opções de tratamento do SUS. Vale lembrar que para o transplante ser possível, é necessário encontrar doador compatível na própria família.
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