Trabalhar 11 ou mais horas diariamente pode dobras o risco de desenvolver depressão nervosa, que se individualiza pela condição duradoura e de maior intensidade de tristeza. Segundo o estudo, indivíduos que realizam demasiadas horas extras frequentemente possui até 2,52 vezes mais risco de adoecer do que aqueles que trabalham até oito horas por dia.
Durante a análise, foram acompanhados por cinco anos 1.626 homens e 497 mulheres, todos funcionários do estado, com idade média de 47 anos. Os cientistas, encontraram, então, uma ligação importante entre as horas extras no trabalho e a depressão. Essa relação não foi prejudicada quando o exame foi ajustado para fatores como estilo de vida, demografia e certos hábitos, como fumo.
De acordo com os pesquisadores, diversas pesquisas anteriores havia chegado a diferentes resultados. A comparação entre esse levantamento, no entanto, seria complexo uma vez que o limite para o considerado hora extra ainda não havia sido unificado. ” Embora trabalhar ocasionalmente algumas horas extras possa trazer benefícios para o indivíduo e para a sociedade, é importante reconhecer que trabalhar a mais excessivamente também está associado com um aumento nos riscos de depressão”, diz Marianna Virtanen, coordenadora da pesquisa.
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