O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das patologias cardíacas mais temidas e, devido sua incidência relativamente frequente, se comparada a outros problemas do aparelho cardiovascular, ocorre a divulgação de inverdades a respeito do tema. Fique por dentro do assunto e conheça as verdades e mitos sobre o infarto.
Confira dicas de como reduzir os riscos de sofrer um infarto.
Mitos e verdades sobre o infarto
1. O começo de infarto é menos perigoso e costuma não deixar sequelas.
Mito. O termo “princípio de infarto” é usado para designar uma situação que não existe, pois, ou a pessoa sofre o infarto clássico, ou ela apresenta outra situação, chamada de angina instável, que é semelhante ao IAM, porém com hipóxia transitória e insuficiente para deixar sequelas.
Saiba como identificar um infarto.
2. O infarto em jovens é mais perigoso.
Verdade. O coração dos indivíduos idosos estão mais condicionados a trabalhar sob situação de hipóxia (diminuição da oferta de oxigênio), resistindo mais ao IAM. Além do coração de indivíduos jovens estarem menos preparados para enfrentar essa situação, o contexto que leva o aparecimento atípico desse problema em pessoas de menos idade, geralmente colaboram para a maior gravidade do quadro.
3. Alimentos que afinam o sangue podem ajudar.
Mito. Não existe nenhum trabalho científico que comprove que alimentos como alho, limão e berinjela sejam capazes de combater a formação de trombos, diminuindo os ricos de ocorrência do infarto.
4. Indivíduos tabagistas correm mais risco.
Verdade. Apesar do IAM não ser um problema exclusivo de pessoas fumantes, os tabagismo é um dos fatores de risco mais importantes. O cigarro é um dos maiores inimigos do coração e de todo o sistema cardiovascular e respiratório.
5. Pessoas que sofrem infarto ficam incapacitadas por toda vida.
Mito. As características clínicas do paciente após ter sofrido um IAM vão depender de vários fatores como tempo de espera para o atendimento médico, extensão da área de necrose, região afetada e outras comorbidades que o paciente pode apresentar. De maneira geral, com as medidas adequadas de suporte é possível oferecer uma boa qualidade de vida para os indivíduos infartados.
6. Pacientes que sofreram IAM e tiveram o tratamento adequado não precisam de acompanhamento.
Mito. Um estudo recente realizado pelo INCOR mostrou que os indivíduos que realizaram um acompanhamento mais próximo, mesmo após a recuperação do quadro, apresentaram evolução melhor em longo prazo.
Por ser um problema sério de saúde, é preciso estar atento e, mediante o aparecimento de sinais sugestivos do IAM, procurar por atendimento o mais rápido possível.
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