A pressão arterial baixa, ou hipotensão, é um evento que costuma atrapalhar a vida de muitas pessoas, especialmente mulheres, e que pode ou não significar algum tipo de doença. É importante lembrar que, nos casos graves, a hipotensão costuma ser apenas uma das manifestações que acompanham o quadro clínico, geralmente composto por outros sinais e sintomas que acabam sendo mais prevalentes.
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Nem sempre um mau sinal
Especialistas no assunto afirmam que a grande maioria das pessoas que se queixam por sintomas atribuídos à hipotensão, são indivíduos com a saúde completamente normal, pelo menos fisicamente. Na verdade, os médicos garantem que, possuir uma pressão arterial baixa, é sinônimo de boa saúde.
É importante frisar que, mediante qualquer suspeita a respeito da variabilidade da pressão arterial, é fundamental realizar uma visita ao médico, que é o único profissional capacitado para dizer se a pessoa apresenta ou não algum problema de saúde que resulta em hipotensão.
Quando é considerada hipotensão
Se tratando de pessoas adultas, considera-se pressão baixa quando os níveis da máxima estão menores que 90 mm Hg (milímetros de mercúrio). Entretanto é importante lembrar que existem algumas pessoas que possuem nível pressórico habitualmente mais elevado, e em alguns momentos podem sofrer uma queda da pressão arterial para níveis acima de 90 mm Hg, e, mesmo assim, sentirem algumas manifestações clínicas, do mesmo modo que outros indivíduos, completamente sadios, apresentam a pressão menor que 90mm Hg e não apresentam nenhuma queixa.
Quando se preocupar
Algumas doenças graves podem cursar com a queda significativa da pressão arterial, levando até mesmo à morte. Esse estado é denominado de “choque”, e surge quando o nível de pressão dentro dos vasos acaba sendo insuficiente para manter a irrigação dos tecidos.
Essas situações podem ocorrer em:
- Intensos sangramentos;
- Quadros de reação alérgica a medicamentos;
- Picada de insetos;
- Casos de envenenamento;
- Traumatismo;
- Desidratação severa;
- Hemorragia interna;
- Extensas e profundas queimaduras;
- Graves intoxicações;
- Problemas na glândula suprarrenal;
- Doenças do coração;
Essas condições clínicas são fáceis de serem reconhecidas, pois costumam acompanhar sintomas como dores intensas, suores abundantes, aumento da frequência cardíaca, rebaixamento do nível de consciência e parada no funcionamento dos rins, sendo que a hipotensão acaba sendo um achado clínico que auxilia o médico na realização do diagnóstico.
Outras causas de queda da pressão
Embora sem muita importância clínica, outras condições podem cursar com a queda da pressão arterial, resultando em grande incômodo para os pacientes acometidos. São elas:
Hipotensão postural
Ocorre quando o paciente muda subitamente de posição e acaba sentindo tontura e escurecimento visual, que desaparecem em poucos segundos. Esse quadro nem sempre significa doença e na grande maioria das vezes está relacionada à falta de condicionamento físico.
Desidratação
Pessoas com desidratação importante, como as que fizeram uso de grandes doses de medicamentos diuréticos, podem sofrer queda da pressão.
Uso de medicação
Pessoas em uso crônico de medicamentos, como os usados para baixar a pressão arterial, podem sentir o incômodo da diminuição acentuada da pressão arterial, mediante uso inadequado do remédio.
Portadores de outras morbidades
Portadores de problemas como doenças neurológicas ou endócrinas, como o diabetes, podem sofrer queda da pressão arterial.
O que fazer
Ao ser percebido os primeiros sinais decorrentes da hipotensão, é possível tomar algumas medidas simples que visam reduzir o mal estar e as possíveis complicações do problema. O mais recomendado é que o paciente permaneça sentado ou deitado, elevando as penas para aumentar o fluxo sanguíneo cerebral.
É importante ressaltar que a ocorrência frequente de episódios hipotensivos requerem uma visita ao médico, para que seja feito uma avaliação detalhada e a devida pesquisa sobre as causas do problema.
Saiba mais sobre hipotensão e confira alguns tratamentos para o problema.
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