Comprar uma casa, viajar para o exterior, trocar o carro velho por um modelo mais novo, tomar empréstimo e até mesmo a compra de um smartphone mais caro são apenas algumas das situações que podem levar qualquer pessoa a ficar endividada, caso não haja organização e disciplina por parte do consumidor.
Para evitar as dívidas, é preciso ter um maior controle sobre as finanças, equilibrando a relação entre receitas e despesas. Mas não basta apenas isso, e se você quer ter uma vida financeira muito mais saudável, não deixe de conferir as dicas abaixo.
Não gaste mais do que você ganha
O erro mais comum e que leva facilmente às dívidas é gastar mais do que você ganha. Se o seu salário é de R$ 1.000,00 e você gasta R$ 1.200,00 a cada mês, por exemplo, abusando do cartão de crédito e do cheque especial para ultrapassar esse limite, uma hora a dívida vai estourar.
Para evitar que isso aconteça, anote no papel todos os gastos mensais e compare com o valor do seu salário. A partir daí, comece a cortar as despesas supérfluas e se planeje para gastar menos, de modo que passe a sobrar algum dinheiro, ao invés de faltar.
Evite emprestar o seu nome
Outra situação que pode resultar em muitas dores de cabeça e dívidas para pagar é emprestar o nome (fazer crediário em seu CPF para um amigo ou parente). Caso a pessoa para a qual você fez aquela compra ou empréstimo deixar de pagar, é você que será cobrado, já que o débito está em seu nome.
Portanto, pense bem antes de permitir que outras pessoas usem o seu nome para fazer compras, empréstimos e outros tipos de transações financeiras.
Crie uma poupança para situações emergenciais
Uma parte do dinheiro que sobrar do seu salário pode ser investida na criação de uma poupança para ser utilizada em situações de emergência, como o desemprego, por exemplo. Especialistas indicam que a aplicação deve ter dinheiro para pelo menos seis meses de despesas e não pode ser usada no dia a dia.
Com esse dinheiro guardado, dá para quitar as contas durante um tempo, quem sabe até que você consiga um novo emprego, sem ter que apelar para o uso do cheque especial, do cartão de crédito ou do pedido de empréstimo junto ao banco.
Planeje o futuro
Além de criar o “fundo de emergência” citado acima, é importante também separar ao menos 10% da renda mensal para aplicar em algum investimento (pode ser até mesmo outra conta poupança).
Essa aplicação a médio ou longo prazo poderá ser usada para viajar, comprar um carro ou na realização de outros sonhos, além de se tornar uma boa alternativa para a aposentadoria.
Seja moderado ao usar os cartões de crédito
Muita gente usa o limite do cartão de crédito como uma extensão do seu salário, gastando sem pensar. O problema é que, no mês seguinte, a conta vai chegar pesada, bagunçando as finanças.
Para não ter que enfrentar essa situação, utilize-o somente quando necessário e não se esqueça de pagar o valor total da fatura.
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